sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

TATUADOS SÃO GENETICAMENTE MAIS SAUDÁVEIS

Quando pesquisados, a maioria das pessoas diz fazer tatuagens ou piercings não convencionais para expressar a individualidade. Mas poderia ter algo mais psicologicamente primal em andamento? Pesquisadores da Universidade de Wroclaw, na Polônia, estudaram cerca de 200 homens e mulheres, metade deles tatuados ou perfurados em outros lugares alem dos lóbulos das orelhas, para testar a simetria dos corpos, ou quão semelhantes seus lados direito e esquerdo são. Maior similaridade indica saúde genética e está associada à capacidade de atração sexual.
Entre os sujeitos da pesquisa, os homens com modificações corporais apresentam uma maior simetria do que aqueles sem, ao passo que não houve diferenças entre as mulheres pesquisadas. Com isso, a hipótese amplamente difundida de que pessoas mais “imperfeitas” é que preferem fazer tatuagens para ocultar ou desviar imperfeições foi refutada pelos pesquisadores.
Sabendo disso, o raciocínio dos responsáveis pelo estudo foi esse: ser furado por uma agulha pode colocar a saúde em perigo. Se não for feito tudo direitinho, você pode ganhar uma infecção, e até morrer. Então, só aqueles com qualidade biológica, ou seja, um organismo especialmente forte, se permitem correr esse risco. Se os seus ancestrais foram fortes o bastante para aguentar ferimentos e sobreviver, ao contrário daqueles que sobreviveram evitando os riscos, eles passaram, geneticamente, essa “força” para você. Nesse caso, seu corpo sabe que você segura a onda e não hesita na hora de se mandar para o estúdio de tattoo.
Eles também constataram que, entre os homens em seu estudo, os locais mais comuns de tatuagem eram braços e pernas, enquanto no feminino os locais eram as costas e a barriga. Quanto aos piercings, a preferência dos homens foi a face (76% dos piercings), enquanto o abdômen foi a região mais escolhida pelas mulheres (46%).
Convenhamos, não é todo mundo que tem coragem de fazer um piercing ou tatuagem, por mais que tenha vontade. Você encararia os riscos?

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