No Brasil, o precursor da tatuagem moderna foi um cidadão dinamarquês chamado Knud 
Harald Lucky Gegersen. Ele ficou conhecido como Mr. Tattoo, ou apenas Lucky. O 
dinamarquês chegou no país em 1959 e morou em Santos, no litoral paulista. Manteve-se
 financeiramente utilizando seu talento e suas técnicas de desenhista e pintor profissional. 
Lucky teve grande importância no mundo da tatuagem nacional.
 Os tatuadores associam a ele 
a chegada da tatuagem no Brasil, assim como a sua populariação e, por isso, dizem que por 
mais imperfeita que seja a tatuagem de Lucky, ela vale muito. Ele foi notícia em vários jornais 
nacionais, e em 1975 foi personagem de uma matéria do jornal “O Globo” que o nomeou 
como único tatuador profissional da América do Sul. Seu óbito foi noticia no Jornal de Santos 
(“A Tribuna”) no dia 18 de dezembro de 1983. Durante alguns anos o dinamarquês continuou 
sendo o único tatuador profissional do continente, até que com o tempo os seus seguidores 
foram surgindo herdando dele as técnicas e a arte de fazer tatuagem. Apesar da sua história, 
a tatuagem foi inventada várias vezes e não possui uma origem determinada em algum lugar 
ou pessoa. A tatuagem surgiu em todos os continentes, com diferentes intenções, motivos, 
técnicas e resultados.
 

 
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