
Rolf Buchholz, é um alemão de 55 anos, famoso por ter implantes de chifres e mais de 100 piercings.
Apesar de estar acostumado a atrair a atenção das pessoas, o homem passou por uma situação constrangedora no último domingo. Ele foi impedido de entrar em Dubai, por conta de sua aparência.
Ele estava viajando para o centro comercial do Oriente Médio pela primeira vez, para aparecer em uma boate circense temática, que corteja os espectadores com atrações exóticas, como engolidores de espadas e dançarinas burlescas.
Ele disse em entrevista à Associated Press, que os agentes de imigração carimbaram seu passaporte e deixaram-no passar, mas logo a frente foi parado, antes de sair da alfândega. Pouco depois, Rolf se viu em uma sala com os deportados. Ele foi colocado em um voo para Istambul, na Turquia.

"Eu nunca tenho uma resposta oficial", disse ele. "Eles são simpáticos, mas ninguém responde às suas perguntas".
Além de sua arte espalhada pelo corpo e seus chifres falsos, Buchholz tem um registro de 453 piercings, muitos deles no rosto e nos genitais, de acordo com o Guinness World Records.
O aeroporto de imigração e os funcionários referidos não puderam comentar o assunto.

O álcool flui livremente em bares e clubes de Dubai, que são tipicamente ligados a hotéis. Entretanto, apesar de Dubai ser muito mais descontraído do que seus vizinhos, como a Arábia Saudita ou Qatar, os valores islâmicos tradicionais permanecem fortes, especialmente entre membros da população local, que são em maior número de residentes estrangeiros.
Ações consideradas insultos aos valores locais, incluindo demonstrações públicas de afeto, intoxicação pública e desrespeito à religião, pode levar a multas e prisão.
Jad Lahoud, o diretor-executivo da Pragma Lifestyle, empresa organizadora do clube de Dubai, disse que era "uma pena que Rolf não pudesse se juntar" às atrações.
"Cirque le Soir Dubai sempre se esforça para trazer entretenimento e conceitos exclusivos para os Emirados Árabes Unidos, no entanto, vamos agir sempre de acordo com as leis que regem esta nação", acrescentou em um comunicado enviado por email.
Buchholz twittou logo após o ocorrido, que ele foi obrigado a nunca mais voltar para Dubai, pedindo que as pessoas ao redor do mundo sejam mais tolerantes.

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