quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

REMOÇÃO DE TATUAGEM

Remoção de tatuagens
Fala-se muito da tatuagem como uma arte “permanente”, mas nem sempre as pessoas aceitam isso. Há quem se canse de uma tatuagem feita no passado e outros, descontentes com o desenho adquirido recentemente, querem que aquele estorvo suma. E aí começa um grande problema: como se livrar da tattoo?
Em muitos casos, a tatuagem é feita por impulso ou por seguir uma moda e a tatuagem pode futuramente não representar o que antes tinha um significado especial. Isto acontece muito, não somente com pessoas que fazem desenhos parecidos com a de artistas ou símbolos que estão em tendência. Em algumas vezes, o cover-up pode resolver a situação, mas, em algumas situações, não é possível fazer uma tatuagem, mas sim removê-la antes de pensar em um desenho para cobrir.
Saiba que a remoção de tatuagem pode trazer consequências à pele, abaixo mostramos todas as formas que são usadas ou que já foram usadas pela medicina para remover a tatuagem da pele.
Remoção por peeling químico: Foi um dos primeiros meios de remoção de tatuagem. É um tratamento de clareamento de pele feito a partir da renovação celular do tecido. No caso de tatuagens, o utilizado é o de Fenol, que age mais profundamente. Ele pode causar cicatrizes e riscos cardiotóxicos, por isso, tem sido abandonado pelos médicos e esteticistas.
Remoção por dermoabrasão: Consiste em “lixar” a pele, removendo suas camadas até que a tatuagem suma. Pode causar lesões na pele e, posteriormente, cicatrizes.
Remoção por criocirurgia: É um método criado no século passado. Basicamente, a pele é congelada com alguma substância – a mais comum é o nitrogênio. Com isso, espera-se que o tecido seja destruído e se regenere.
Remoção por cirurgia ou excisão: Trata-se de remover a pele com um bisturi e depois costurar. Se a tatuagem for muito grande, pode ser que seja preciso um enxerto de pele. Esse método também pode deixar cicatrizes.
Remoção por laser: Existem tipos certos de lasers que podem ser utilizados, mas, independente disso, é o tratamento mais seguro. Seu processo consiste em vaporizar a camada superficial da pele e esperar que o sistema imunológico do próprio tatuado absorva o pigmento.

A quantidade de sessões varia de tatuagem para tatuagem, tendo sempre um intervalo de aproximadamente 30 dias. Alguns fatores que podem alterar o número de sessões são: o local do desenho, a profundidade, a quantidade de tinta usada e a cor. A remoção de tatuagens a laser é mais fácil em tatuagens pretas. No caso de uma cobertura de tatuagem muito grande ou escura, recomenda-se também o clareamento da mesma, que, dependendo da intensidade das cores, pode ser feito em um número menor de sessões.
Por causa do calor do laser, a dor do tratamento, segundo os pacientes, é maior do que a de fazer a tatuagem e, por esse motivo, costuma-se aplicar um anestésico. A dor se assemelharia à de uma queimadura, e é por isso que não se pode expor a tatuagem ao sol enquanto o tratamento é feito. Além disso, o paciente deve utilizar pomada hidratante, filtro solar e manter o curativo sempre limpo. No entanto, no mesmo dia o tatuado pode voltar às suas atividades normais, inclusive tomar banho – evitando esfregar a área tratada.
Apesar de esse método ser o mais seguro, ele pode ter consequências ruins, como marcas, manchas e, em alguns raros casos, cicatrizes. Além disso, nem sempre a tatuagem é totalmente removida, podendo permanecer sombras ou marcas de resquícios de tinta aplicadas mais profundamente.
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Por tudo isso, vale sempre lembrar que a tatuagem deve ser feita com responsabilidade, levando em conta o local e o desenho escolhidos e a experiência do tatuador. Nunca faça uma tattoo por impulso, ou você pode acabar se arrependendo. Há pessoas que não têm consciência de riscos e consequências, não só na hora de fazer a tatuagem, mas também na hora de removê-la, por isto, certifique-se que o local é adequado e os profissionais são recomendados.

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